sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Cobras invadem zonas urbanas de Miami (EUA)

Várias espécies de cobras gigantes, entre elas a jiboia e a píton africana, estão invadindo de forma descontrolada o Estado da Flórida (EUA) a tal ponto que conseguem se adaptar às áreas urbanas de Miami, alerta um estudo científico da agência americana de Pesquisas Geológicas (USGS). O controle desses ofídios, que não são nativos dos Estados Unidos, é muito difícil devido ao fato de se reproduzirem rapidamente em extensas áreas dos pântanos de Everglades.
Não há ainda mecanismos de controle que pareçam adequados para erradir essas cobras que representam um grande risco para espécies nativas e ecossistemas nas regiões cálidas do sul dos Estados Unidos, segundo o estudo.
O cientista Gordon Rodda, da USGS e um dos autores do estudo, afirma que a maior parte dessas serpentes pode se adaptar a uma variedade de habitats e é bastante tolerante à vida nas áreas urbanas. Jiboias e pítons africanas, por exemplo, já vivem de maneira silvestre em áreas metropolitanas de Miami, acrescentou.
Segundo a Comissão de Conservação de Pesca e Vida Silvestre da Flórida (FWC), muitas das serpetentes eram mascotes que foram abandonadas por seus donos pelos mais variados motivos no Everglades, a imensa reserva natural de pântanos no extremo sul do Estado.
Os especialistas assinalam que se trata de um problema que provavelmente começou há 20 anos com o furacão Andrew (1992), que fez com que muitas serpentes escapassem de pet shops e serpentários.
O perigo que representam essas cobras é similar aos dos caimãns (jacarés) que habitam em grande número o Everglades e cidades do sul da Flórida.
Em julho passado, uma menina de dois anos morreu estrangulada por uma píton birmanesa de 3,60 metros numa casa do condado de Sumter, na Flórida. (Fonte: France Presse / Folha Online)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ausencia

caros leitores
estarei ausente por uns 30, 40 dias e, infelizmente, nao terei condições de acessar meu blog.
espero que compreendam e até a volta.
tata pires

Tigres correm risco de estarem extintos na natureza dentro de 20 anos

Os tigres que vivem livres na natureza podem se extinguir em todo o mundo dentro de duas décadas, a não ser que sejam intensificados os esforços de conservação para frear o declínio de sua população, disseram especialistas em vida selvagem nesta quarta-feira.
Estima-se que hoje existam apenas 3.500 tigres vivendo livres em 12 países asiáticos e na Rússia, contra cerca de 100 mil há um século, disseram especialistas e conservacionistas.
Os tigres vêm sendo caçados ilegalmente para a extração de partes de seus corpos, e a Ásia está ao centro de um comércio ilegal de animais selvagens que a organização policial internacional Interpol estima possa movimentar mais de US$ 20 bilhões dólares por ano.
As peles dos tigres são vendidas no mercado negro para servir de tapetes ou capas. Em países como a China, uma pele de tigre pode valer até 20 mil dólares no mercado negro.
De acordo com conservacionistas, outros perigos enfrentados pelo chamado "patrimônio asiático" que é o tigre são a destruição de seus habitats e a redução da base de presas das quais eles se alimentam.
"Se a conservação dos tigres continuar sendo tratada como vem sendo até agora, a população de tigres estará fadada à extinção nos próximos 15 a 20 anos", disse à Reuters o diretor de programas do Fundo Salvar os Tigres, de Washington, Mahendra Shrestha, falando durante uma conferência sobre a conservação de tigres.
Shrestha disse que uma ação policial, patrulhas para combater a caça ilegal e a preservação dos habitats ainda remanescentes podem melhorar a situação.
"Existe esperança. Podemos fazer isto. Não se trata de ciência de vanguarda. Não é algo que exija muitas novas atividades", disse Shrestha.
"Mas é preciso uma vontade política forte de conservar os tigres, e também apoio internacional forte para as atividades dos países em que vivem tigres."
Ainda há tigres vivendo em liberdade em Bangladesh, Butão, Camboja, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Nepal, Rússia, Tailândia e Vietnã.
John Seidensticker, cientista chefe do Centro de Ecologia da Conservação do Zoológico Nacional Smithsonian, disse que o habitat dos tigres foi reduzido em 40 por cento na última década, devido à destruição das florestas.
"Nosso desafio é fazer as paisagens com tigres vivos valer mais que aquelas em que os tigres foram mortos", disse Seidensticker. "Acho que temos uma década para evitarmos a morte dos tigres." (Fonte: Reuters / Folha Online)

domingo, 25 de outubro de 2009

Dinamarca produz energia no mar

A Dinamarca acaba de inaugurar o maior campo de energia eólica offshore - instalado em águas - do mundo. O Horns Rev 2 entrou em operação em setembro e tem 91 turbinas, espalhadas numa área de 35 quilômetros quadrados no Mar do Norte. Quando estiver em plena capacidade, produzirá energia equivalente ao consumo de uma cidade de 200 mil habitantes. O investimento, de € 469 milhões, representa a retomada dos grandes projetos em energia eólica na Dinamarca, o país que transformou o vento em alternativa para a geração de eletricidade limpa
Horns está situado a 30 km da ilha de Jutland, uma das que formam o arquipélago da Dinamarca. Sua construção, um desafio por ser o mais distante da costa já erguido, é apresentada pelo governo como uma obra de arte da engenharia e envolveu 600 engenheiros e operários em dois anos de trabalhos. O campo de energia eólica offshore do país tornou-se o maior do mundo tanto em capacidade - produzirá 210 megawatts de eletricidade por ano -, quanto em número de geradores.
Além da grandeza da construção, suas turbinas, instaladas em 13 linhas de sete geradores, interconectados por uma rede de 70 quilômetros de cabos de fibra ótica, também são um feito em si. Fabricadas pela Siemens Wind Power, uma companhia dinamarquesa com capital alemão, são o que há de mais moderno já concebido pelo homem para a produção de energia com o vento. Gigantes, têm entre 30 e 40 metros abaixo do nível do mar e até 114,5 metros acima, considerando-se a extremidade da hélice mais alta. Para se sustentar no fundo de um mar arenoso e sujeito à erosão, cada uma foi erguida sobre uma fundação de toneladas de rochas, depositadas no fundo, em profundidades que variam de 9 a 17 metros.
Mais importante do que o feito de engenharia, entretanto, é seu significado para quem acredita em eletricidade limpa. Pioneira nos investimentos em energia eólica, a Dinamarca vivia desde o início da década um conflito político que vinha empacando novos investimentos. O governo liberal, hoje convertido pela necessidade de investir em desenvolvimento sustentável, julgava os subsídios públicos pagos à produção desnecessários - uma política que quase minou o negócio, cujas origens remontam aos anos 1970.
"Estamos vivendo um novo crescimento, agora não apenas impulsionado pelo mercado nacional, mas também pela Europa", disse ao Estado Morten Holmagir, um dos diretores do Centro Dinamarquês Offshore, órgão que reúne as empresas que investem na tecnologia.
O novo impulso vem do exterior, graças à competência dos dinamarqueses, que além de produzir cerca de 25% de sua energia com fontes renováveis são também exportadores líquidos de eletricidade. Desde que a nova "onda ambientalista" ganhou força, países como o Reino Unido, a Alemanha, a Suécia, a Holanda e a Bélgica estão investindo pesado na construção de campos em alto-mar, geralmente mais rentáveis do que os campos onshore, construídos sobre terra firme.
"Esses investimentos são ótimos, porque ninguém tem empresas fortes e know-how como os dinamarqueses", diz Holmagir, lembrando 30 anos de pesquisas tecnológica.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Fonte: Agência Estado / G1)

EXCLUSIVO: Troféu de plástico reciclado premia vencedores do GP Brasil 2009

Danielle Jordan / AmbienteBrasil
O australiano Mark Webber, da RBR, levou o troféu no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Nesta mesma corrida o campeonato foi definido. Apesar da performance do brasileiro Rubens Barrichello, o inglês Jenson Button, ganhou o campeonato, mesmo chegando na quinta posição. Os resultados foram destaque na imprensa internacional neste final de semana. O GP Brasil 2009 contou ainda com outro destaque: o troféu. Mark Webber recebeu o prêmio que foi fabricado durante a prova, a partir de plásticos reciclados que foram coletados no Autódromo de Interlagos. Para a produção, foi instalada uma mini usina de reciclagem.Os resíduos foram coletados pela equipe da Cooperativa de Coleta Seletiva da Capela do Socorro (Coopercaps) durante os treinos e a prova. A ação contou ainda com apoio do Instituto Socioambiental do Plástico (Plastivida).Em material de divulgação à imprensa a Braskem, empresa responsável pela produção do troféu com resina reciclada, afirmou que a reciclagem é um dos compromissos da instituição. “Com essa ação, além de mostrar na prática que o plástico, presente em nosso dia a dia, é 100% reciclável e 100% reutilizável, também queremos demonstrar a importância da coleta seletiva para minimizar os impactos ambientais”, destacou o diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, Jorge Soto.De acordo com informações da Plastivida, o Brasil recicla hoje 21% do plástico que produz. A média de reciclagem da União Européia é de 18,3%. A Alemanha é o país que mais recicla, 31%.

sábado, 24 de outubro de 2009

Desmatamento chega a 36 campos de futebol por minuto

Cerca de 13 milhões de hectares de florestas são destruídas por ano no mundo, o que equivale a 36 campos de futebol por minunto, alertou o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (22), em Buenos Aires, no Congresso Florestal Mundial.A organização ecológica lançou na reunião um desafio aos líderes mundiais: conseguir atingir a meta do 'desmatamento zero' até 2020."Esta meta evidencia a escala e a urgência com que devemos enfrentar estas ameaças para manter a saúde do planeta", afirmou Rodney Taylor, diretor do Programa Florestal da WWF Internacional.Taylor enfatizou que "as florestas naturais do mundo devem ser conservadas para maximizar as reduções de emissões de gases de efeito estufa e a conservação da biodiversidade".Segundo a WWF, o ritmo de destruição florestal "gera quase 20% das emissões globais de gases de efeito estuda".A destruição das florestas nativas é um grave problema que atinge a Argentina, em especial no centro e norte do país, pelo 'boom' do cultivo de soja, principal produto de exportação.A Argentina tem atualmente 31 milhões de hectares de florestas nativas, o que equivale a 30% das massas florestais originais, segundo um documento apresentado no congresso, o que caracteriza, segundo os participantes, "uma verdadeira emergência florestal".(Fonte: Yahoo!)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

www.eco4planet.com

O eco4planet (www.eco4planet.com) utiliza o sistema Google™ Pesquisas Personalizadas, mantendo a capacidade das buscas Google™, porém inovador na utilização predominante da cor preta para gerar economia de energia. Sua criação prova que pequenas ações diárias podem gerar economia de energia, resultando em menores gastos e vários outros benefícios.
Desde agosto de 2009 o eco4planet efetua o plantio de árvores de acordo com o número de pesquisas realizadas através dele, um passo importantíssimo para sua proposta ecológica. Você pode acompanhar o contador de árvores na página principal e via Twitter para ficar por dentro das datas e locais de plantio.
O eco4planet ainda economiza energia pois sua tela é predominantemente preta, e um monitor utiliza até 20% menos energia para exibi-la se comparado à tela branca. Considerando as mais de 2,55 bilhões de buscas diárias realizadas no Google™ com tempo médio suposto em 10 segundos por pesquisa e a proporção de monitores por tecnologia utilizada, teríamos com um buscador de fundo preto a economia anual de mais de 7 Milhões de Kilowatts-hora! Esse valor equivale:
Mais de 63 milhões de televisores em cores desligados por 1 hora;
Mais de 77 milhões de geladeiras desligadas por 1 hora;
Mais de 175 milhões de lâmpadas desligadas por 1 hora;
Mais de 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.
Economizar energia é uma forma de ajudar o planeta uma vez que para geração de eletricidade incorre-se no alagamento de grandes áreas (hidrelétricas), poluição do ar com queima de combustíveis (termoelétricas), produção de lixo atômico (usinas nucleares), dentre outros problemas ambientais. Soma-se a isso o fato de que o eco4planet pode gerar menor cansaço visual ao visitante se comparado a uma página predominantemente branca.